terça-feira, 15 de março de 2011

É hora de fechar os olhos


O domingo não era o mesmo, sentia falta sabe?! Putz, como faz falta. Naquele então eu nem dormi. Aquelas palavras ficaram rodeando, rodeando. Vi fantasmas, sombras e a máquina cinzenta estava a mil.
Naquela segunda não me dei muita conta da existência de um mundo ao meu redor. Fiz minhas atividades de forma completamentes automáticas. Pra mim naquele dia uma só pessoa importava para mim. A tarde seguiu quente e longa, tinha uma estrada inteira pela frente até vê-la. As ruas, o trajeto a praça. Muita coisa pra contar, muita coisa pra sentir.
O encontro foi sendo tomado pela noite e a tempestade que se anunciava. A conversa foi franca, calma, olho no olho, como deve ser. As palavras e sentimentos que tanto foram deixados de lado. As lembranças de um tempo que se passou, mas o coraçãozinho bobo se apega a tais tempos.
A chuva vem chegando e com ela a noite triste e nublada. É hora de ir! Cai muita água, e tenho certeza que é para lavar as mágoas e os erros de nós dois. Apenas abraço você. Te abraço como sempre te abracei, e como abraçaria a vida toda. Estou quase indo embora e na minha mochila não trago a resposta. Ela não pode voltar vazia. Te abraço, te beijo e te pergunto.
".........."


É hora de fechar os olhos...

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara isso foi muito massa! Li pro pessoal aqui e todos gostaram. Parabéns! Abraços, (Marcos Maciel)