quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uma logo, um eu


E nunca pensei que iria ter uma logo. Pense num 'caba' fresco. Detalhinhos ali, cá, aculá, mas saiu. E o povo me pergunta "cadê teu cartão?" "me dá teu cartão" Grrr!!! e eu com minha agilidade de Garfield, nunca fui atrás disso. Mas enfim, a logo está aí. Vamos pra parte mais fácil agora.
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Ah, e é isso. Trabalho com fotografia, retratos, portfolio. Não coloco Jairo Moura - Fotos em geral porquê sabe-se lá o que vai encontrar né?!

É esse o serviço, e aqui algumas capturas

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

um post pra ela


E a primeira vez que a vi, a moça nem idade tinha pra despertar olhares mais maduros. Era novinha, engraçada, comunicativa, simpática. Aqueles olhos grandes castanhos observavam tudo ao redor. Adolescente, cheia de vida. Olhei pra ela diferente, acho que ela também me viu com olhos diferentes, ou não, essa informação infelizmente não tenho. Conversei e gostei mais. Papo firme, personalidade forte, acima de sua idade. Nesse caso qualquer relação com o cronólogico tinha se quebrado pois a mocinha de olhos castanhos era à frente do seu tempo, de sua idade.
Anos se passaram, poucas vezes a via, duas vezes no ano. Sempre me despertava um interesse maior pra conhecê-la mais. Até que conheci. Conversamos até às 5 da manhã em uma praça de cidade pequena, daquelas bem típicas, arborizadas, igrejinha ao fundo, banquinhos bem conservados. Falei tanta coisa que nem lembro. O Campari teve um efeito devastador. Aqueles olhos grandes me olharam diferentes. Dessa vez notei e tenho certeza. Veio o beijo, a foto, o colar, a caminhada.

Os nossos caminhos não se cruzaram depois daquela noite. Foram alguns anos, cada um pro seu lado, com seu parceiro(a). Nunca perdi o contato com ela. Ela me pedia isso, nunca desistiu, queria me ter perto, mesmo sabendo que meu coração estava ocupado, alguém morava nele.

Mas assim como a roda gigante daquele parque, o mundo dá voltas. Precisei dela e ela estava ali, mesmo depois de magoar aquele coraçãozinho inabitado.
O coraçãozinho me esperou e estamos juntos. A cada dia vejo o seu valor, sua personalidade, sua maturidade. O diabinho sempre me faz uma visita, buzina no ouvido, atenta e me leva pra dar uma volta, mas o respeito e confiança é tão grande que muitas vezes me vejo arrependido, outras vezes bate uma saudade grande.
A nossa história caminha a passos lentos, porém firmes, e hoje posso dizer que tenho uma companheira pra muito tempo. Sem tirar nem botar, a minha "Mariazinha" encanta a todos. E se antes faltava eu, já não falta mais.